quinta-feira, 21 de maio de 2009

Um outro mundo

Sonhamos com um mundo perfeito, dos sonhos, aonde tudo ocorra em nosso favor. Um mundo com lugares lindos, flores e jardins, calçadas brilhantes e roupas bonitas. Um lugar aonde não haverá dor, um mundo em que as tristezas não entram e que somente coisas boas acontecerão. Como seria bom viver nesse mundo! É o que muitos pensam hoje, porém poucos acreditam com afinco. A maioria de nós pensa por um segundo, degustam as melhores imagens que poderiam imaginar, mas depois voltam a tão falada "realidade". Mas, será que esse outro mundo pode existir mesmo? É possível não haver guerras, só paz, não haver inimizade? É possível o amor reinar o tempo todo sobre todo o tempo?
Ultimamente tenho me questionado muito sobre isso. Por que sofremos? Por que coisas ruins acontecem conosco? As coisas não são das melhores aqui, temos fome, aflição, injustiça e tudo o mais. Andamos por muitas vezes perdidos no meio do nada. Semana passada me vi andando sem rumo e sem direção por alguns segundos, simplesmente perdido, por conta de um estado negativo, ou melhor, a falta de felicidade. Sim, essa coisa que damos o nome de felicidade interfere muito quando pensamos nesse outro mundo. E nos dias que se passam a felicidade tem estado tão longe do mundo, não? Aonde é que foi parar esse tal de "Outro Mundo" então?
A resposta é quase que retórica. Na felicidade. Somente com felicidade é que temos a chance de ver de verdade esse outro mundo que se apresenta a nós. O problema é que excluímos tanto a felicidade, a real felicidade, de nossas vidas que dificilmente conseguimos enxergar alguma coisa boa. O segredo é felicidade, independentemente de tristeza ou alegria, mas sim a felicidade que nunca vai embora, que envolve e que nos faz por vezes até um pouco idiotas. Essa é a felicidade que busco, e que irá me fazer perseguir esse outro mundo.
Então estou falando que o "Outro Mundo" existe realmente? Sim! Ele existe e digo mais, ele existe aqui mesmo, e esteve debaixo dos nossos narizes o tempo todo! Na verdade são pistas para algo mais pleno e completo, mas é possível ver e viver sim! É um mundo de esperança, de sonhos, e principalmente, é repleto de uma nova e magnífica visão da realidade. Viver nesse outro mundo muda totalmente o modo como encaramos a realidade de nossas vidas. Quando passo por problemas, quando minha vida desmorona, quando tudo vai muito mal, o que me faz levantar a cabeça e seguir em frente é esse outro mundo. Há uma esperança que nos enche a cada dia e dos dá o fôlego para continuar acreditando. E o interessante é que, independentemente se eu acreditar nele ou não, ele irá continuar existindo e influenciando minha vida.
Engraçado que esse outro mundo não está preso a algum lugar específico ou a momentos e palavras distintas. Ele é livre. Livre para estar no coração das pessoas, e morar ali junto a elas, influenciá-las e ajudar todas elas a viver. Tão livre quanto o canto dos pássaros de manhã, quanto a chuva que vem e vai a hora que quer, quanto o vento que sopra para aonde quer, mas ninguém sabe para aonde ele vai e nem de onde ele veio. É essa liberdade que o faz tão maravilhoso. Nada mais é forte para nos tirar a felicidade quando estamos realmente firmados nesse outro mundo e o vivemos plenamente. O "Outro Mundo" existe com toda força e é tão real quanto cada movimento que fazemos durante o dia. Se o vemos ou não, é uma questão de ótica.
Acredito nesse mundo e sei que muitos outros acreditam também. E é isso que esse mundo novo faz mesmo, une as pessoas que acreditam. Quando converso com pessoas que desejam um mundo melhor e lutam por isso, quando conheço pessoas que têm experiências maravilhosas e reconhecem uma direção em tudo, tudo isso faz parte do outro mundo. Aliás, paremos de o chamar de "Outro Mundo" porque ele na verdade é o mundo real agora. Tão real que o podemos sentir, e perseguir e encontrar isso em outras pessoas.
O que me deixa feliz é que encontro esse mundo dia após dia vivo e flamejante em outras pessoas. Pessoas que têm se mostrado únicas para mim e pessoas as quais não me verei sem jamais. O que nos faz partilhar sonhos e experiências de uma forma tão viva é justamente o laço que nos une, o mundo por trás do mundo. E são pessoas que os sonhos se tornam similares e interessantes, os desejos se assemelham ainda que sejam diversos, o propósito e plano para a vida se torna um só. A partir disso não somos mais pessoas espalhadas aqui ou ali, em universidades, escolas, empresas, escritórios e consultórios. Somos um só, parte do mesmo corpo, do mesmo mundo. Nós que fazemos o nosso mundo existir aqui. Somos como um reino em que cada um de nós se faz um príncipe, uma princesa, um servo, um herói, dançarinas, cantores e cantoras, músicos, atores, médicos, advogados, ferreiros, cartunistas, e enfim, de tudo onde seremos simplesmente iguais, e simplesmente diversos. Nós podemos fazer parte sim desse Mundo Novo, o qual chamo aqui de novo pois é diferente do que nos é apresentado todos os dias pela TV, jornal e etc. A esperança, a felicidade, e principalmente o amor nos unirá. Seremos um Reino, regido por um Rei somente, e viveremos ele em parte aqui na Terra, e em parte no paraíso aonde andaremos com o Rei e viveremos na plenitude dos tempos. O que tentei escrever aqui foi um pouco do que acredito ser a realidade hoje para mim. O que fica é o convite para viver pra valer essa realidade.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Lixo


Lixo, lixo e mais lixo. É o que a gente vê as ruas, na nossa casa, na casa do amigo e em todo lugar que a gente for. Talvez em quantidades diferentes e em estados bem diferentes, uns mais suportáveis que outros e outros quase impossíveis de se ver e principalmente cheirar. O lixo fede, é ruim, nojento, causa má impressão e nos envergonha. A primeira coisa que fazemos quando convidamos alguém para nossa casa é certificar se tudo está limpo, em um estado apresentável, ou seja, nenhum lixo visível. Nunca queremos deixar nossa casa suja e por mais que algumas almas de porco que existem por aí gostem do lixo e de tudo desarrumado, ainda assim ele causa má impressão e não é de bom gosto para a maioria de nós.
O interessante é que produzimos lixo, constantemente, e muito! Nossas maiores cidades tem um montante imenso de lixo que não pára de crescer. São Paulo, capital Paulista, já aterra o lixo produzido nas cidades vizinhas, dado à superlotação de lixo nos seus aterros dentro da cidade. É muito lixo! Tudo o que fazemos, comemos, transportamos, adquirimos, consumimos e entre outras coisas produz lixo. Chego assim a uma conclusão simples de que só pelo fato de existirmos no mundo nós já produzimos lixo. Somos máquinas produtoras de lixo ambulantes que trabalham a todo vapor 24 horas por dia sem ligar se estamos fazendo o bem ou o mal com isso. É simplesmente impossível ser diferente. Talvez alguns produzam mais ou menos que outros, mas todos, sem exeção produzem lixo.
O lixo é uma coisa que está atrelada intimamente à nossa natureza. Somos assim e ponto final. Qualquer tentativa de ser diferente ou protestar contra isso seria loucura. O que realmente nos difere uns dos outros é o que fazemos com todo esse lixo que produzimos. Imagine sua casa, e que você produz lixo todos os dias, numa quantidade razoavelmente boa para você não conseguir carregar por você mesmo. O que fazer? É uma questão óbvia, colocar na lixeira. O lixo deve ser jogado fora para que nossas casas fiquem limpas e apresentáveis e o importante é não deixá-lo acumular demais. É isso que nos diferenciará dos demais, se jogamos o nosso lixo fora ou não. E chego a pensar que esse é o ponto crucial da nossa vida, se jogamos ou não nosso lixo fora.
Algumas pessoas deixam tanto lixo acumular em suas casas que não conseguimos nem ver mais a pessoa, só o lixo. E como o lixo é algo tão desprezível e nojento para nós, acabamos por classificar essa pessoa assim, como lixo, erroneamente. Tudo porque o lixo é só o que conseguimos ver. Muitas vezes também a nossa própria vida corrida não nos permite jogar fora o lixo, separar o que é reciclável ou não e limpar a casa frequentemente. É aí que ficamos sujos também, e nunca conseguiremos limpar de fato tudo pelas nossas próprias forças. Caímos no mesmo erro então, não jogar o lixo fora. E o mais perigoso ainda é quando nos olharmos no espelho e só vermos o lixo que deixamos acumular e então considerarmos nós mesmos como lixo, caindo num abismo que só uma coisa extremamente milagrosa poderia tirar a gente de lá.
Como disse, existem dois tipos de pessoas, as que tiram o lixo pra fora e as que não o fazem. O que fazemos com isso é problema nosso, e só nosso. Nosso lixo pertence a nós e cabe a nós e não outras pessoas limpá-lo. E não, não há exeção, TODOS produzem lixo. Se deixam acumular ou não aí é outra questão. Com certeza pelo menos uma vez passaremos por fazes em que deixaremos acumular o lixo e fazes de completa limpeza e leveza, e aprenderemos com a experiência. Porém as vezes não poderemos realizar a limpeza com nossas próprias forças, pois teremos tanta sujeira acumulada que nem todo alvejante do mundo nos limparia. Mas ainda há uma chance que sempre existe de termos de graça uma limpeza total.

terça-feira, 10 de março de 2009

Ainda em Férias!

Gente, agradeço a todos que tentaram ver se alguma coisa era adicionada, se um novo post saía, mas ainda estamos em férias! Férias para refrescar a mente e encher de conteúdo pra continuar escrevendo essas loucuras que escrevemos para vocês, para nós e para todo mundo. Por enquanto, fiquem na espera! hahaha!
Mas as férias acabam com certeza...

semana que vem vou escrever sobre alguma coisa...tenho pensado muito em lixo...

agradeço a compreensão.

até