segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Recuperação

Não, não estou aqui para escrever sobre aquilo que a gente faz na escola, quando vai mal em alguma matéria, e precisamos fazer uma prova a mais para acertarmos as coisas na nossa vida escolar. O que tenho a dizer é mais profundo, mais igualitário, e uma coisa que todos passamos e vivenciamos, a recuperação. Talvez ela seja, física, emocional, em relacionamentos, em empresas e tantas outras coisas que a cada dia presenciamos e percebemos ou não. Não sei se isso trará efeito a todos, pois muitos são orgulhosos demais para encarar o fato de que precisamos ser reconstruídos diariamente, e a recuperação é a alma desse negócio. Afinal, todos temos medo de recuperação, pois em alguns momentos ela traz dor, e para recuperarmos algo perdido ou destruído, temos que focar e gastar nosso tempo, dinheiro, mente, físico, ou seja lá o que for para recuperarmos nossas coisas.
Começarei contando uma grande história de recuperação, li na revista época e algumas coisas como frases de pessoas que utilizarei aqui. É uma história de alguém que não era nada, não prometia nada, e conseguiu recuperar e ser uma grande pessoa, com grandes feitos e reconhecido mundialmente. O nadador, e hoje recordista mundial de medalhas de ouro em uma olimpíada (7 no total, onde em 6 obteve recordes olímpicos nesse ano, 2008), Michael Phelps, ídolo esportivo na atualidade, e exemplo de que podemos recuperar o que quisermos, se tivermos determinação e atitude. Ao nascer, o médico de Phelps disse à sua mãe que ele teria vários problemas com concentração por causa de seu transtorno de déficit de atenção e sua hiperatividade. Uma pessoa hiperativa não consegue parar e focar em alguma coisa, prejudicando a aprendizagem em todas as áreas. Sendo a natação um esporte de foco, concentração e acima de tudo, dedicação, Michael Phelps seria o último na lista para ser um recordista em natação.
As coisas mudam quando temos dedicação e focamos naquilo que queremos consertar, reconstruir e recuperar. Nas palavras de Phelps, "Talento só não basta, muito trabalho, muita dedicação, é uma combinação de tudo, tentar dormir e se recuperar, armar cada sessão de treino da melhor forma possível e acumular muito treino." Se queremos recuperar algo, devemos ter dedicação para tal acontecimento. Ainda que todos falem que não podemos, que não iremos conseguir ou que iremos tombar no caminho, tropeçar e sair derrotados, devemos persistir, perseverar e continuar, sempre focando e se dedicando na nossa vida.
Assumindo esse desafio, como Michael Phelps assumiu o dele, podemos realmente encarar as coisas de modo diferente. Não sei em qual área da sua vida você precisa de reconstrução, mas encarar os fatos e ficar cara a cara com o desafio é o primeiro passo. Dedicação e foco são tudo. E lembrar que com isso, nada é impossível. Talvez o que falte para nós nos nossos relacionamentos, sejam com pessoas, empresas, família, universidades e escolas, e até mesmo com Deus, principalmente, sejam o foco e a dedicação. Com isso, foco e dedicação, podemos ser muito mais que simples pessoas, podemos ir a um outro patamar, assim como um nadador de orelhas grandes, desengonçado, com problemas de atenção e uma mente cheia de dedicação é hoje para o mundo inteiro, um herói aquático.
demais, e não conseguimos recuperar aquilo que somos, ela está pronto para nos dar a vida eterna e a alegria infinita que nos dá uma nova visão de vida, e faz com que Talvez isso tenha muito a ver com nossa vida, e digo vida com Deus, pois sem Deus ela sequer pode ser chamada de vida. O problema é que temos falta de atenção nisso, somos hiperativosperdemos no nosso relacionamento com o Deus criador dos céus e da terra. Somos agitados demais, não focamos. Sempre queremos sair de lado, cutucar nossos colegas e arranjar infinitas coisas para fazer. Enfim, procuramos tudo, menos passar um tempo focando em Deus. E talvez esse seja o nosso maior problema, e a raíz de sermos tão ajitados correndo de um lado para o outro, mas sem saber realmente para onde ir. A resposta está em Deus! E precisamos focar nele para conseguir! Não importa o quão desatentos somos, podemos vivenciar tudo aquilo que a vida pode oferecer. Deus é o caminho para isso.
Há muitas coisas que precisam ser recuperadas em nós. Sinceramente, eu sou quebrado e preciso de uma recuperação. Às vezes tanto física, quanto emocional, espiritual ou seja lá qual for. E nas muitas vezes que preciso me recuperar, eu encontro o foco, a determinação, e a recuperação de fato em Deus. Somente nele encontro a verdadeira recuperação e alegria. Repouso sobre às asas dEle, e o convido a fazer o mesmo. Se aquietar e aproveitar a criação de Deus, e sua presença solene, alegre e impactante em nossa vida. Aceitar sua graça infinita e gritante, o seu amor obstinado e abundante por nós, é o caminho para a verdadeira recuperação. Todo e qualquer outro processo é secundário.
Todos nós precisamos de recuperação, é claro que em diferentes níveis. Michael Phelps precisou recuperar sua concentração, e tem uma batalha árdua contra isso em todas as competições. Com foco conseguiu superar tudo isso, e ser um recordista mundial, e um campeão em concentração. Um dos técnicos da equipe americana disse sobre ele o seguinte: "Sua capacidade de permanecer focado é impressionante". Focando podemos recuperar tudo. O foco, em Deus é esperar nEle, uma expressão muito utilizada na bíblia. Esperar em Deus, focar na sua vontade, e procurar se concentrar, para de fato se recuperar. Pois Ele tem a capacidade de nos dar a verdadeira recuperação.
"Ele fortalece o cansado e dá vigor ao que está sem forças. Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam."
(Isaías 41 : 30 e 31)
Que nossa vida seja de fato uma concentração em Deus. Que recuperemos aquilo que perdemos, e no processo de reconstrução, possamos nos lembrar de quem pode nos auxiliar e nos dar o fôlego, a motivação, a energia e o foco necessário para viver uma vida digna, heróica, verdadeira e significativa no mundo em que nos encontramos. Que Deus possa nos recuperar, com seu imenso poder, e com sua infinita capacidade de amar e se entregar pela gente. Ele foca em nós, concentra em nós todo o seu amor, bondade, graça e misericórdia. E isso o tempo todo! A fonte de todo o foco é Ele. Com isso, nossa recuperação é só uma questão de tempo, paciência e descanso na sombra do grande Salvador.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Reconstrução

Quando estamos sem forças, quando estamos desanimados, quando caímos, e outras ações que fazem nossa vida, nosso mundo desabar, o que fazemos? Ficamos parados diante disso tudo sem saber o que fazer? Diante da destruição em massa que se dá à nossa vida em certos momentos, qual a nossa reação? O que fazemos para nos reerguer, aonde buscamos forças? E porque uma reconstrução é tão dolorosa? Tenho pensado muito sobre isso, e vi e revi algumas histórias, de pessoas que enfrentaram momentos de reconstrução como os que passamos, ou em parte, similares.
A história de uma povo chamado Judeu nos conta que por volta do ano 400 a.C o povo volta de um exílio na Babilônia para a terra natal. O problema é que toda a terra natal estava destruída, sem bulhufas do que havia sido, principalmente a grandiosa cidade de Jerusalém, que teve seus grandiosos muros assolados e totalmente destruídos. A destruição estava presente em toda parte. Nisso vemos que, o povo enfrentava uma fase difícil. Saíram de uma terra onde eram escravos, viviam mal, eram tratados mal, comiam mal, dormiam mal, e nada faziam que não fosse mal. Aí são libertados, e, infelizmente, o infame ditado "alegria de pobre dura pouco" se torna plenamente válido nesta situação. Encontram suas casas assoladas, seus muros queimados e suas terras sem condição de plantio e etc. Foram mandados de volta à uma nação fantasma. Tinham que reconstruir tudo de novo.
É aí que entra na história um pomposo cara chamado Neemias. Nesse exílio ele conseguiu um bico no palácio do Rei da Babilônia, ou Pérsia, como copeiro do rei, o cara que cuidava das bebidas. Neemias tinha uma profissão digna num reino digno e com um salário provavelmente bem tentador. Não haveria razão para se interessar por uma reconstrução enorme de uma terra falida, além de ser muito longe de onde ficava. Só tinha um detalhe, aquela era a sua nação. E foi por amor à pátria e ao povo de Judá que Neemias consegue a permissão do Rei, e o seu alvará para ser como um governador na área. Sempre tem uns caras que acham ruim e tem inveja, no caso de Neemias não foi diferente, mas isso nã o impediu. Ele foi, e foi com vontade.
O problema de querer resolver um problema é ter de enfrentá-lo em todos os seus níveis de percepção, até o mais agudo deles. Neemias sentiu de fato a destruição de sua nação. Só poderia ter tomado o primeiro passo assim. Quando chegou em Jerusalém se deparou com os muros queimados e com certeza isso lhe trouxe muita angústia, porque é o que os problemas trazem. Mas a determinação de Neemias foi maior, e juntou um povo, a nação de Israel, o povo de Deus, para reconstruir e encarar o problema. Reconstruir os muros, se fortificar, fortalecer, e lembrar de quem eles eram, e o porque deles viverem e serem um nação. Neemias fez muito mais do que fustigar uma reconstrução, ele reconstruiu a coragem de um povo e os ligou de novo um ao outro e ao Deus que os fez como nação reconstruindo toda a sua intregridade.
"Então eu lhes disse: Vejam a situação terrível em que estamos: Jerusalém está em ruínas, e suas portas foram destruídas pelo fogo. Venham, vamos reconstruir os muros de Jerusalém, para que não fiquemos mais nesta situação humilhante. Também lhes contei como Deus tinha sido bondoso comigo e o que o rei tinha me dito."
(Neemias 2: 17-18a)
Uma característica marcante em Neemias foi a determinação, o foco, e sempre ter lembrado de Deus, ainda que tudo estivesse na pior para sua nação, ou seja, sua casa. E ele poderia ter simplesmente ignorado o fato de tudo isso estar acontecendo. Estava no bem bom da sua vida, com salário fixo, casa fixa, e benefícios dignos de nobreza. Vivia num palácio! E ainda assim deixou tudo, para coordenar uma obra, para por a mão na massa, para ajudar a sua nação a sua família, sua igreja, sua escola, sua casa. E mais que isso, atingiu pessoas com sua determinação e vontade de acertar as coisas. Simplesmente influenciou todos os que estavam à sua volta, pelo simples fato de ele ter encarado as coisas e ter se disposto a mudar.
Na nossa vida podemos nos sentir em situações parecidas com a de Neemias, como uma família destruída, grupo de amigos destituído de confiança, namoro abalado, igreja jogada de lado, e muitas outras coisas que podem nos fazer se sentir mal. São partes de nós que estão destruídas, arrebentadas e precisando de uma reconstrução. Muitas vezes nós podemos nem nos lembrar delas, e ter a opção de ignorar o fato delas existirem, tal qual Neemias tinha, de ficar trabalhando no bem bom do palácio, fazendo drinques para a socialaite local nas noites mais badaladas da Pérsia. E certamente é uma decisão muito importante abrir mão daquilo que conseguimos em outros lugares, para voltar ao lugar de onde viemos, e reconstruir as coisas.
Ainda depois disso devemos encarar o fato da destruição passada. Encarar que nós estamos, como Neemias se sentiu ao ver os muros de Jerusalém queimados e destroçados, diante de uma situação perdida e totalmente sem esperança. Não podemos esquecer o fato de que Neemias buscou em Deus forças para cada uma de suas decisões. Encarar de fato o problema é o mais importante, porque só assim se tem a dimensão correta. Acho que deve também ser uma forma de Deus nos fazer criar coragem, para uma ação posterior. O ato de encarar os fatos como eles estão, encarar a realidade fria e dura, já é terapêutico. Não escrevo auto-ajuda, mas essa é uma boa tática para um relaxamento e desestresse. Encarando o fato Neemias teve a coragem necessária para realizar a obra que estaria por vir e tomou o pleno conhecimento da dimensão da coisa. Prestando atenção no problema, ele soube todos os detalhes que seriam feitos na reconstrução, algo que serviu como um planejamento estratégico. Assim teve a coragem de buscar ajuda, e a humildade para chamar outros para participar de sua empreitada, com igualdade e senso de nação. Nunca Neemias se mostrou superior, conseguindo assim conquistar um povo, liderar e se mostrar o verdadeiro líder nação para a reconstrução de seu país.
"Eles responderam: Sim, vamos começar a reconstrução". E se encheram de coragem para a realização desse bom projeto"
(Neemias 2 : 18b)

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Pratododia

Hoje você comeu o seu arroz e feijão? Pegou seu prato, com nutrientes, cheio de saúde e sustança, e devorou-o, comeu-o todo, para dar a energia necessária para o seu dia? Tenho certeza que você comeu hoje um bom arroz e feijão, com uma carne e ainda com muita farofa por cima (Eu fiz isso! Adoro farofa, como podem ver), ou então almoçou uma maravilhosa lasanha, ou um gostoso macarrão, acompanhado de um queijinho ralado do bom. Ou ainda comeu sanduiches, lanches, pastéis, rolinhos primavera e outros derivados da magnífica, mas não tão saudável comida pronta, o fast food. Se você que está em falta de comida supimpa (gíria idosa!) com falta de um bom cozinheiro (quer ele seja você, ou sua mãe, ou sua empregada, ou seja quem for), ou seja, você que se encontra com fome, sempre é feliz o momento em que o cheiro quentinho da boa comida se espalha pelo salão de refeições. E isso nos faz ter um belo momento de uma saudável, ou as vezes nem tão saudável comilança.
De fato, não conseguimos viver sem a nossa comida. Seja ela líquida ou sólida, precisamos dela para sobreviver. Sem os nossos nutrientes básicos, que se encontram no que comemos, em quantidades diferentes e cada tipo de comida com nutrientes diferentes, nós não conseguimos ter a energia necessária para andar, falar, cantar, gritar, espernear, escrever, estudar, jogar futebol, praticar outros esportes, ler um texto num blog legal, destruir os organismos ruins que invadem nosso corpo, dar um abraço, ir ao shopping, conversar e tudo o mais que não consegui escrever aqui porque ia ficar muita coisa e você ficaria cansado de tanto ler.
Pois bem, saiba que, nas minhas loucas, mirabolantes, ousadas e muitas vezes incapazes da compreensão normal humana pelo fato de eu ser tão confuso e cheio de teorias, métodos, conclusões e conceitos, cheguei a um fato importante. Nossa mente também precisa de alimento, ou melhor, nossa mente e coração, e o que algumas pessoas chamam de alma também. Um judeu foi para Samaria uma vez, há 2 mil anos, e falou com um mulher sobre uma tal de água viva. Dessa água quem beber nunca mais terá sede, e disse Ele que Ele mesmo era a fonte dessa água viva, e que ela jorrava abundantemente a todo aquele que quisesse o seguir. Alimento para a nossa mente, coração e alma. É isso que tanto falta pra gente!
Pois bem, esse cara é Jesus, é sim, que falamos todo dia. Tem o alimento para tranquilizar e até para a gente viver melhor todo dia. E assim até aproveitar melhor, os nutrientes que comemos todos os dias, porque já diziam antes: "mente sã, corpo são!". Assim, como Jesus falou com aquela mulher, tomemos dessa tal da água viva, que não é nada mais do que a própria fé em Jesus Cristo, e o caminhar nos caminhos do Senhor, criador dos céus e da terra. Bom, pra todo dia o nosso prato do dia seja um boa dose de um relacionamento amoroso, fiel, proveitoso, e genuíno com dono da fonte que jorra água viva.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Uma questão de profundidade

Uma criança lida de modo diferente com essa questão de profundidade. Pra ela é mais simples, analisado de um ponto de vista específico, a piscina. Para ela, com uma profundidade razoável, digamos que tenha 1,20 m e a piscina seja de 40 cm (aquelas que adquirimos em supermercado, com desenhos nas bordas, e lindas e maravilhosas para nossos filhos, primos e amiguinhos e chatíssimas para a gente). Ele não se dará bem para essa profundidade, já passou dessa fase. Cresceu. Agora em uma piscina de 2,40 m ele pode se dar mal, muito mal. Se não souber nadar, ou tiver uma cãibra, irá se afogar, pois a piscina tem o dobro da sua altura. Já dizia o velho ditado: "Água no umbigo, sinal de perigo", assim sendo o umbigo metade da altura aproximadamente, a criança de 1,20 m estará segura numa piscina de míseros 60 cm.
Talvez esse lance de profundidade fale mais alto do que imaginamos. Filosoficamente, nossas vidas devem ter uma certa profundidade para aproveitarmos e sentirmo-nos felizes coma mesma. Há um mega discurso hoje em igrejas, comunidades, universidades e outras instituições contra a superficialidade da vida. Milhares de livros de auto-ajuda e palestras de motivação tentando combater o maior sintoma da superficialidade, a insatisfação. Tudo isso pois alguns de nós não nos contentamos em nada na nossa própria profundidade, e acabamos por nos afogar, vamos além do que podemos suportar, querendo abraçar o mundo e ficando sem ar quando tudo vem à tona. Isso seria uma tentativa de profundidade, mas somente levada dada a superficialidade do sucesso e vontade da nossa própria mente. Outro caso é o escape de alguns de nós a profundidade real. Como se nós, adultos de 1,70 m na média, quiséssemos nadar sempre em piscininhas de mil litros com nem meio metro de água sob nossos pés. É o escape da realidade, o não crescimento, e assim ficamos estagnados, sem significado, e se perguntando porque é que não conseguimos mais nadar naquela maldita piscininha azul.
Mas por que essa questão da profundidade é tão importante para a gente? Por que sempre não estamos satisfeitos com a nossa própria profundidade? Ou queremos nos mostrar mais fundos, inultimente pois nos afogamos, ou então ficamos no rasinho, tentando ser crianças, mas na verdade não tendo nada de criança, porque crianças teriam coragem de nadar no mais fundo, se o mais fundo fosse alcançável para elas. Embora sempre esbarremos no sentido da vida e todas as coisas relacionadas com felicidade, esse sentido está intimamente ligado com a profundidade em que estamos e levamos nossa vida. Qualquer outra explicação é uma inútil tentativa de mudar sua profundidade real.
Então encaremos o fato de que temos uma profundidade própria, e levemos a vida com profundidade, sem sermos superficiais demais, ou tentar ir fundo demais. Nos contentemos com a profundidade que Deus nos oferece. A cada dia, se crescermos um pouco mais na vida, nos relacionamentos, acrescentemos alguns centímetros ao fundo. Essa tal profundidade, tudo isso, foi para figurar um relacionamento com Deus. Tudo não tem sentido sem isso. A profundidade do nosso relacionamento, amizade, com Deus determina a profundidade em que vivemos nossos momentos, aproveitamos nossas férias, degustamos um belo banquete ou nos alegramos com um belo presente. Deus pode nos ajudar e ensinar a nadar mais fundo, e mais fundo a cada dia. Pode nos ajudar a nos relacionar com outros, criar raízes de amizade. Pode nos ajudar a administrar nossos estudos, trabalho e bens que conseguimos. Pode nos fazer mais autênticos, profundos e reais. Cada passo em que nos aprofundamos mais e mais com Deus, nos dá centímetros, metros e até kilometros de profundidade em nossa vida. Talvez precisemos reformar um pouquinho, cavar mais fundo, tirar umas coisas, como terra e encanamentos, refazer paredes, mas sempre aumentando, cada vez mais, nossa linda piscina cheia de vida e significado.