quarta-feira, 24 de março de 2010

Steady Now



Música: Steady Now
Artista: Brandon Heath
Álbum: Don't get comfortable

A melhor tradução para o título da música seria, Firme agora. Fala um pouco sobre como agimos no dia-a-dia, sobre perdão e sobre pernamecermos firmes nessa batalha que é a vida. Steady quer dizer constância, firmeza. Uma letra genial, e genuína. Segue abaixo a letra em inglês.
There is an air everywhere
Of consideration and dispair
I don't consider you
And you don't consider me
And is well understood
And we don't care

You know we don’t have to wait until the end of the night
Just to say that something’s wrong and maybe nobody’s right
We’re all victims in a battle
We never had to fight
It’s ok it’s alright
Steady now
we’re in this thing together
We’re in this together

I regret then I forget
Confessions always seem to stay unsaid
And maybe I worry that you’ll forsake me
Use my shame as a weapon
And go on and break me

Cause I want to take the time to say
I’m sorry I haven’t loved you the way I should
Do you think that you could forgive me
Just try to hear me
I need you with me now



No próximo post trago a tradução em português e a minha opinião sobre a letra.



segunda-feira, 22 de março de 2010

Você já voou de balão?

É, eu também não. Se você já voou alguma vez talvez saiba mais do que eu sei agora. Vou tentar explicar o que sei sobre o assunto baseado nas histórias que ouvi, e naquilo que imagino que seja, dos meus sonhos perdidos quando voava de balão com o power ranger vermelho, alguma das princesas da Disney (tinha que ter uma paquerinha né?) e algum outro personagem famoso dos desenhos de minha infância.

Talvez todo mundo que existe nesse mundo já tenha sonhado que estava voando, ou de balão, ou de avião, ou voando como o Peter Pan com aquele pózinho brilhante da Sininho. Bom, todos sonham isso porque realmente deve ser muito legal. Mas, o interessante é que o balão, o avião e todas as coisas que vão "ao infinito e além" foram idealizadas realmente e são parte de nossa vida agora. Assim, agora é possível sair do universo dos sonhos em que voamos para voar de verdade e sentir na pele a sensação de estar a alguns mil metros de altura.

Voltemos a falar de balões. Como nunca voei só imagino como deve ser a sensação, baseado em alguns impulsos e sonhos meus. Porém o mais interessante, particularmente no voo de balão, é o modo como se voa. No balão não se tem muitos controles ou botões, ou manuais e comissários de bordo ou aeromoças. No balão somos simplesmente nós mesmos, e todo o voo pode se tornar até alguma coisa rústica e simples. Lá em cima, na real, não temos todo o controle sobre o balão, e dependemos de um ar, que irá soprar para onde quiser, para nos levar aonde quiser. Podemos tentar nos esquivar, manobrar e procurar aproveitar da melhor maneira o vento para irmos a lugares especiais e chegarmos ao nosso destino. Mas não podemos e nunca iremos conseguir ir contra o vento. E sem vento algum também não conseguiríamos sair do lugar.

Isso me faz pensar muito na minha vida. Eu posso tentar ir para onde quiser, fazer o que eu quiser e procurar o que eu quero a todo momento. Mas minha vida é como um voo de balão. Ela depende de um ar, um ar que sopra para onde quer e faz o que quer, na hora que quer. E é esse ar que me dirige e conduz e não posso dizer de onde ele realmente veio, ou para onde ele vai depois de passar por mim e me levar. Faço porém, o possível para permanecer na corrente desse ar, porque o aproveitando e deixando me levar, conduzo meu balão até o meu real destino, sem desvios, sem escalas fora de mão e sem inseguranças e turbulências desastrosas. Sei que às vezes posso me perder um pouquinho, mas com um pouco de persistência sou pego novamente pela corrente e me acho novamente cercado pelo vento que me levará ao meu destino final.



quinta-feira, 11 de março de 2010

Os Balões e os Padres


Bom, antes de começar propriamente os meus contos e causos das viagens eu estava procurando aqui nessa Internet (o que Gilberto Gil chama de info-mar) e achei algumas coisas interessantes sobre balões. Balões ultimamente começaram a me fascinar por conta da mobilidade, liberdade e ao mesmo tempo dependência que se têm ao viajar ou passear em um belo exemplar de tecido colorido com ar quente desses. Seja de papel, como utilizado nas festas juninas, ou de lona pra transportar pessoas, o balão fascina muitas pessoas e nos deixa até admirados com a beleza e simplicidade de seu voo.

Mas vamos ao que interessa. Por que diaxos coloquei como título "Os balões e os padres? Bom, pra começar, o balão foi primeiramente usado para transportar pessoas aqui no Brasil. Para quem acha que não somos pioneiros de quase nada isso já é uma grande coisa, pois além da aviação, também inventamos o balão! Os ares realmente pertencem aos brasileiros! Quem primeiro utilizou o balão para voar para bem longe e ver as pessoas bem pequinininhas lá de cima foi um jesuíta chamado Bartolomeu de Gusmão. Pode-se dizer que ele foi o pioneiro nas viagens fantásticas e emocionantes de balão, que hoje fazem felizes tantas famílias e crianças que são apaixonadas pelo céu e uma viagem tranquila, lenta e controlada (Para as mães não ficarem desesperadas, não vou contar aqui os desastres já tipos com balões e vou dizer que é uma coisa realmente tranquila, fica entre nós isso).

O tal do tio Gusmão começou a estudar balões em 1703 e fez alguns voos experimentais e um que ficou conhecido como o mais famoso que foi em Lisboa, onde conseguiu voar 1 Km com o balão e apresentou a fascinante invenção à família real portuguesa. Na época tinha acabado de ser desordenado um Jesuíta brasileiro para ingressar na Companhia de Jesus e ficou conhecido como O Padre Voador. Fez muitas outras coisas importantes que é mais fácil vocês procurarem na Wikipédia do que eu ficar ctrl+C , ctrl+V aqui, ok? No mais, ele foi uma das figuras mais importantes na aeronáutica mundial.

O interessante é que em 2008 também chegamos a conhecer (Não de ver porque ninguém conseguiu achar-lo) um outro padre voador. Da cidade de Paranaguá - PR saiu o infeliz padre para o último voo da sua vida. Um voo em que seria levado por balões pela cidade, mas devido a ventos fortes foi levado para o litoral e acabou se perdendo no mar. Os balões foram encontrados, nas praias de florianópolis. Os balões eram de festa, cheios de gás hélio. Realmente não sei se ele se inspirou em seu ancestral sacerdotal Bartolomeu de Gusmão. Provavelmente não.

Se formos pesquisar mais a fundo, dá para achar outros 400 mil malucos que tentaram voar de balão, com gás, com ar quente, com sopro, com pombas, com tudo o que se pode imaginar enfim. Muitos falharam, alguns conseguiram. Me pergunto porque tentaram. Talvez seja pelo fascínio que temos de descobrir o inexplorado, de quebrar recordes, de viajar e fazer coisas que ninguém mais faz. O padre do Balão foi infeliz e isso o levou (ninguém sabe ao certo) à morte. Mas outros como o Gusmão, Santos Dumont e os irmãos Jacques e Joseph Montgolfier (que divulgaram e melhoraram a invenção de Gusmão) foram muito bem sucedidos. Voar sempre foi algo que fascinou a humanidade inteira. O céu, a liberdade que se tem ao estar por cima de tudo, e talvez mais perto de Deus como dizem muitos. Nas altitudes do céu azul que temos, procuramos os nossos corações, procuramos algo que queremos ser, sentido para as nossas vidas. Voar significa estar livre. E se você entendeu a metáfora, voar aqui talvez não seja mesmo ao pé da letra. Voar no céu é o momento em que procuramos o sentido e propósito de nossas vidas, realizando uma viagem de descobrimento, aventura e aprendizado. Alguns são bem sucedidos e outros acabam se perdendo e indo parar numa praia bem distante de onde começaram. Tenho visto muitos que encontraram a real liberdade, você é um deles? Eu estou caminhando, me preparando, viajando e experimentando dessa liberdade. O meu desejo é te encontrar de balão um dia desses comigo. O meu desejo é que você também voe em liberdade.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Prefácio à nova fase

Depois de alguns bilhões de anos sem escrever, aqui estou eu de volta ao blog. Com certeza com alguns milhares de histórias doidas para contar e 457 idéias malucas para testar. Começo agora uma nova fase, decorrente de um novo olhar, um novo mundo e talvez até um novo homem. Afinal, depois de algumas experiências e aventuras que passamos sempre acabamos por nos tornar novos, como um personagem de jogo de video-game que passa de nível e adquire novas habilidades, como um inseto ou lagarta que troca de pele, ou entra no casulo ou sai deste. Talvez esteja com muitos vícios e ainda defeitos iguais aos que tinha antes, mas talvez, apenas talvez, tenha aprendido a enchergá-los com outra ótica.
Uma nova fase não significa que a fase antiga passou e não vale absolutamente nada. Talvez os leitores da primeira fase, a fase exploratória, a qual identifico agora, possam ver isso nos próximos textos. Ainda continuarei o mesmo louco de sempre. Chamo a primeira fase de exploratória pois nela questionava muitas coisas que aconteciam comigo no dia-a-dia, tanto coisas que via, comentários que ouvia e até mesmo e constantemente questionava a mim mesmo. Tudo isso com a finalidade de explorar o caminho o qual estava traçando e ainda continuo caminhando, buscando sempre encontrar a verdade nas coisas e me centrar na Verdade, que no final das contas não é uma coisa, ou palavras, mas sim uma Pessoa. E ao final de tudo isso, ao me encontrar com a Verdade, depois de questionar e caminhar no caminho, muitas vezes duro e ainda muitas outras vezes divertido, pude de fato ter e encontrar a VIDA a cada dia.
Um pouco menos de um ano se passou desde que escrevi pela última vez aqui. Muita coisa eu descobri, e muita coisa mudou. Agora não sou mais um mero explorador, querendo desvendar a tudo e a todos, buscando explicar coisas, teorizando e criando teses e proposições malucas dignas de um cientista louco (no bom sentido, não sou tão malvado e louco quanto o Dr. Jerkill, ou o Macaco Louco, ou ainda como o Dr. Brown do "De Volta Para o Futuro"). Digamos que agora eu seja um viajador, ainda explorando, mas de forma mais sossegada e aproveitando a paisagem que se posta diante de mim todos os dias. Não tão pilhado ao ponto de procurar invenções e feitos magníficos, mas sereno e tranquilo ao ponto de uma simples relaxada ao ver o horizonte e o anoitecer já serem um feito magnífico para se contar a vida toda.
É sobre isso que esta nova fase aborda e tem como tema principal. Minhas viagens de balão pelos mais diversos lugares da minha imaginação e convivência real com pessoas, animais ou carros. Uso o balão como meio de transporte e não mais foguetes ou coisas excessivamente rápidas. E com a visão que tenho tido lá de cima, quando estou viajando de balão, ainda que só metaforicamente, posso contemplar coisas que são feitas para mim com as primícias de tudo o que é bom e admirável. Em primeira mão estarão aqui todas as minhas histórias, sejam elas de vitória ou derrota, frustração, medo, vergonha ou alegria, paz e sucesso. Histórias de quem tem aprendido a caminhar, a procura e seguindo a Verdade, aproveitando a cada dia a VIDA que tenho direito. E cada vez mais descubro que lá em cima, quando tudo está calmo e estou a sós com o Senhor dos Ventos (que me dirige e leva meu balão pra onde quer), sou verdadeiramente livre como nunca fui. Assim, sou guiado por um único pensamento que me tem dado sentido nesses últimos meses, quando Aquele que me dá todas as coisas, sejam elas "boas" ou "más" na minha visão, me permite aproveitar a vida de maneira genuína. Voe em segurança com o Caminho, a Verdade e a Vida. Voe em liberdade.